Um planeta exosolar, ou extra-solar,
é um planeta que orbita uma estrela distinta do Sol, desta forma pertence à um
sistema diferente do nosso. A detecção de exoplanetas se torna difícil pelo
fato da estrela ser muito brilhante em relação ao planeta, ofuscando-o. Seria o
equivalente a ver um LED em frente a uma lâmpada de iluminação pública, por
exemplo, com o observador a quilômetros de distância. Mas como descobrir se
realmente há um sistema planetário naquele que parece ser um distante ponto de
luz no Universo? Alguns métodos utilizados são:
- Astrometria
Em um sistema planetário, tanto o planeta quanto
sua estrela orbitam um ponto comum, o seu centro de massa (se ambos objetos tiverem
massa idênticas, esse ponto comum seria exatamente a meia distância entre os
dois). Com instrumentos específicos e muito precisos, é possível observar e
medir a variação de posição dessa estrela. Essa oscilação anômala da estrela só
existe se algum outro objeto estiver em sua órbita, caso contrário a estrela
não terá aquele pequeno movimento de “vai e vem”.
- Espectroscopia Doppler
Quando a técnica anterior não é
suficiente ou é necessária a confirmação dos dados, utilizamos a Espectroscopia.
O efeito Doppler é observado tanto em ondas eletromagnéticas como em ondas
sonoras. Quando ouvimos uma ambulância vindo em nossa direção o som parece
agudo, mas quando ela passa por nós e segue adiante, o som parece ficar cada vez
mais grave. Isso acontece porque quando ela está se aproximando as ondas
sonoras são comprimidas, diminuindo seu comprimento de onda (ouvimos mais
agudo). Quando se afasta, o efeito é contrário e as ondas sonoras diminuem de
comprimento de onda (ouvimos mais grave), o efeito é mais nítido quando a
velocidade da fonte sonora é maior. Já em relação às estrelas, quando o planeta
passa por traz dela, esta se aproxima, comprimindo as ondas eletromagnéticas
que são direcionadas ao instrumento. Diferente do caso do som, as ondas
eletromagnéticas quando comprimidas se aproximam do azul com menor comprimento
de onda, a isso damos o nome de Blue-shift ou desvio para o azul. Quando o
planeta passa por frente da estrela, essa se afasta e a luz emitida aumenta de
comprimento de onda, desviando para o vermelho (Red-Shift). Vale lembrar que
essas alterações são sutis e imperceptíveis a olho nu.
- Fotometria
Nesse método o planeta eclipsa sua estrela, fazendo seu brilho decair em torno de 2%. A estrela brilha 100% novamente quando o planeta passa por trás dela. Medindo essa variação periodicamente, pode se dizer que a estrela possui um ou mais planetas.
Fontes: http://ciencia.hsw.uol.com.br/busca-por-planetas2.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exoplaneta#M.C3.A9todo_de_tr.C3.A2nsito
Fontes: http://ciencia.hsw.uol.com.br/busca-por-planetas2.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exoplaneta#M.C3.A9todo_de_tr.C3.A2nsito
e possivel fazer isso em casa ????
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