O Sol


     O Sol é como uma estrela qualquer observada no céu noturno, e assim como grande parte delas, possui planetas em seu “abraço gravitacional”. Esse sistema planetário, no nosso caso chama-se Sistema Solar.  Nossa estrela-mãe possui aproximadamente 98% da massa total presente no Sistema Solar e, apesar de sua massa ser equivalente à333000 vezes a massa do planeta Terra (cerca de 1,9891 10^30 Kg) e seu volume equivalente à 1 300 000 vezes o volume terrestre, acaba se encaixando em uma estrela de quinta grandeza, ou seja, é uma das menores estrelas presentes no Universo. Vale ressaltar que a maior estrela conhecida no Universo é a VY Cannis Majoris, cerca de 1 bilhão de vezes o tamanho do nosso Sol. Distante da Terra cerca de 150 milhões de quilômetros e com diâmetro 109 vezes maior que o da Terra, ou 1,392 x 10^9 metros.
Manchas Solares.
Imagem retirada de
http://www.observatorio.ufmg.br/dicas08.htm
Flare
Imagem retirada de
 http://tejasmohan.blogspot.com.br/2015/03/why-does-sun-produce-solar-flares.html
É composto principalmente por Hidrogênio e Hélio, onde núcleos de Hidrogênio se fundem, sintetizando Hélio (Ciclo Próton-Próton), o que é capaz de aquecer o sol a uma temperatura superficial de  6000°C e mantê-lo em equilíbrio hidrostático. Assim como a Terra, possui uma atmosfera que se estende cerca de 100 vezes a distância Terra-Sol, ou seja, 15 bilhões de quilômetros onde é o limite entre o sistema solar. Os fenômenos presentes na superfície solar, ou fotosfera, são resultados das variações do campo magnético que atua sobre o astro. Diferente da Terra que é um corpo sólido e gira em torno de seu eixo de forma coerente, o Sol tem períodos de rotação diferente em seu equador em relação aos seus polos. Essa rotação diferencial tem o poder de, literalmente, torcer o seu campo magnético. Nos pontos onde o campo magnético encontra a fotosfera, chamamos de mancha solar. São mais escuros por que a temperatura pode baixar para 4000 K devido ação desse campo. Quando essa torção é muito forte, as linhas de campo podem se romper e liberar o plasma no espaço,  esse fenômeno chamamos de Flares.

Estudos estimam que o Sol esteja ativo a 4,6 bilhões de anos e seu combustível pode mantê-lo por mais 5 bilhões de anos. Ao final de sua vida, quando o Hidrogênio acabar, começará a fundir o Hélio em elementos mais pesados e se expandirá a ponto de ultrapassar a órbita da Terra. Após 1 bilhão de anos assim, como um gigante vermelha queimando o que lhe resta de Hidrogênio e Hélio, pode explodir em uma nebulosa planetária e deixar para trás um núcleo com carbono e oxigênio, porém com brilho e temperatura muito maior que o Sol hoje. 

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