Astrônomos descobrem a origem das auroras em Raios-X de Júpiter

     Tempestades solares estão desencadeando auroras de raios-x em Júpiter, que são até 8 vezes mais brilhantes que o normal e centenas de vezes mais energéticas que as que ocorrer aqui na Terra , ocupando uma grande área do planeta. Esse estudo foi realizado com o Observatório de Raios-x Chandra. Esse é um estudo pioneiro, pois nunca antes estudamos as auroras de Júpiter na faixa dos Raios-X durante uma tempestade solar gigante atingindo o planeta.
      O Sol constantemente ejeta de partículas no espaço por meio do vento solar. As vezes, tempestades gigantes, como as Ejeções de Massa Coronal (CME, sigla em inglês para Coronal Mass Ejection), explodem e o vento solar acaba sendo muito mais forte que o normal. Esse aumento na intensidade do vento solar comprime a magnetosfera de Júpiter, que é a região espacial controlada pelo campo magnético do planeta, deslocando a sua fronteira com o vento solar para dentro em alguns milhões de milhas. Este novo estudo nos diz que essa interação e alteração nos limites da magnetosfera desencadeiam as auroras no comprimento de onda dos Raios-X, que cobrem uma área tão grande quanto a superfície terrestre.
Créditos da Imagem: X-ray – NASA / CXC / UCL / W. Dunn et al.; optical – NASA / STScI.

       A imagem composta acima mostra Júpiter e a sua Aurora durante a Ejeção de Massa Coronal que atingiu o planeta em Outubro de 2011. A imagem abaixo mostra as auroras 2 dias depois da CME, no mesmo ano. O impacto da CME na aurora em Júpiter foi acompanhada pelo monitoramento dos raios-x emitidos durante duas observações com 11 horas de duração. 

Créditos da Imagem: X-ray – NASA / CXC / UCL / W. Dunn et al.; optical – NASA / STScI.




Fontes: 
http://www.sci-news.com/astronomy/jupiters-x-ray-aurora-03725.html
https://astronomynow.com/2016/03/22/solar-storms-ignite-x-ray-aurorae-on-jupiter/

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